Arquivo do autor:Studio de Psicanálise

Roda de conversa ADOLESCÊNICA

Série da Netflix

Adolescência” (Netflix), uma minissérie de quatro episódios, tem provocado discussões intensas sobre temas que estão diretamente conectados com a nossa realidade. A trama acompanha um adolescente de 13 anos, de classe média e família “estruturada”, que, em um ato de extrema violência, mata uma colega de sala. À medida que os episódios avançam, somos imersos em questões como a relação com as redes sociais, bullying, preconceito, e a crescente falta de diálogo e empatia.

Diante dessa inquietante realidade, convidamos você para uma roda de conversa para refletirmos juntos sobre as emoções e os dilemas que a série nos traz. Venha compartilhar suas impressões e pensar conosco sobre o impacto desses temas na sociedade contemporânea.

Participe da conversa, suas reflexões são essenciais!

11/04/25, às 20h

Villa Farol. Av. Dom Antonio Brandao, 304 Farol, Maceió

ESTRUTURAS E CLÍNICA PSICANALÍTICA

Tema: ESTRUTURAS E CLÍNICA PSICANALÍTICA

Para assistir ao vídeo do 6° encontro, clique aqui

Para assistir ao vídeo do 5° encontro, clique aqui

Para assistir ao vídeo do 4° encontro, clique aqui

Para assistir ao vídeo do 3° encontro, clique aqui

Nossa proposta é retomar essa questão fundamental da clínica psicanalítica que é o diagnóstico e sua importância para direção do tratamento, partiremos dos pressupostos freudianos até dias atuais. Iniciamos os trabalhos com a leitura do livro do Joel Dor “Estruturas e Clínica Psicanalítica”. Evento online (Zoom) e aberto.

Link para acesso à sala do Zoom:

REVISITANDO GÉRARD POMMIER (Grupo de Estudos)

Nós do Studio de Psicanálise estamos contentes em anunciar que logo menos estaremos iniciando as atividades do nosso calendário 2024! O grupo de estudos aberto, momento de reunião e aprendizagem entre pares, tem sido uma constante nos últimos anos, quando revisitamos Contardo Calligaris e Charles Melman. O grupo seguirá funcionando em 2024, no mesmo formato: online, mensalmente aos sábados, das 10h30 às 12h, agora com data para início: 4 de maio.

Gérard Pommier foi um psiquiatra, psicanalista e professor das Universidades Paris VII e de Strasbourg. Membro da Escola Freudiana de Paris e depois da Escola da Causa Freudiana, da qual saiu com estrondo. Co-fundador da Fundação Europeia de Psicanálise junto com Claude Dumézil, Charles Melman, Gérard e Moustapha Safouan em 1991. Ele também era diretor da revista “A Clínica Lacaniana” e co-fundador da coleção “Point Hors ligne” na editora Érès. Autor de várias obras, as quais iremos nos debruçar, sobre algumas delas, ao longo desse ano.

Nesse primeiro encontro introdutório, conversamos sobre sua vida e obra, a partir do texto “Minha vida (um pequeno trecho) com Pommier” disponibilizado abaixo:

Link para acesso à sala do Zoom:

Neuroses, psicoses, perversões: particularidades da direção da cura na clínica psicanalítica

Curso presencial em Maceió, com o psicanalista Norton da Rosa Jr.

Argumento:

            As formas de inscrição no campo da linguagem situam posições subjetivas singulares em relação a castração. Partindo desse pressuposto, seguido das leituras de Sigmund Freud, Jacques Lacan e autores contemporâneos, propomos analisar os mecanismos de defesa específicos de cada estrutura clínica. Elementos fundamentais para que possamos problematizar tanto as diferentes lógicas de discurso e suas incidências na transferência, quanto os desafios inerentes a cada estrutura, seu manejo clínico e suas possibilidades de direção de cura.

            A partir de casos clássicos da psicanálise, bem como, de fragmentos da nossa própria experiência clínica, vamos abordar o lugar do diagnóstico na clínica psicanalítica e os riscos de se formular uma hipótese a partir do sintoma clínico. A noção de estrutura em Lacan servirá de norte para pensar os limites, as fronteiras e as bordas entre neuroses, psicoses e perversões. 

Eixos de trabalho:

  • O diagnóstico na clínica psicanalítica;
  • A noção de estrutura clínica, lógica discursiva e modalidade transferencial;
  • O desejo insatisfeito na histeria, o desejo impossível na neurose obsessiva e o desejo prevenido na fobia;
  • As montagens perversas nas diferentes estruturas;
  • A ética da psicanálise e a direção do tratamento.

Norton Cezar Dal Follo da Rosa Jr é psicanalista – APPOA e Instituto APPOA. Doutor em psicologia social e institucional – UFRGS. Autor de “Perversões: o desejo do analista em questão” e “Ensaio sobre as pedofilias” e “Lacan com Hamlet e Alguns Outros”.

Data: 02/09/23 (sábado)

Hora: 14h30 às 20h

Local: Teatro do Centro Cultural Arte Pajuçara

Carga Horária: 5h, com emissão de certificado.

Valores

Até 20/08: 150,00 (Profissional) / 100,00 (Estudante)

Após 20/08: 165,00 (Profissional) / 110,00 (Estudante)

A inscrição pode ser feita via Sympla ou Pix.

No Sympla, aqui

Para pagamento via PIX:

Chave studiodepsicanalise@gmail.com. Enviar comprovante e nome para o email studiodepsicanalise@gmail.com.

Como forma de introduzir a temática a ser abordada no curso, tivemos um encontro online coordenado pelo Prof. Dr Charles Lang, para discutir alguns textos sugeridos por Norton. Assista ao vídeo aqui

Os textos estão disponíveis aqui

Encontro preparatório para o Curso “Neuroses, psicoses, perversões: particularidades da direção da cura na clínica psicanalítica”

Assista ao vídeo desse encontro aqui

No dia 02/09/23 contaremos com a presença do Psicanalista Norton da Rosa Jr, que dará um curso presencial em Maceió intitulado “Neuroses, psicoses, perversões: particularidades da direção da cura na clínica psicanalítica”. Como forma de introduzir a temática a ser abordada no curso, tivemos um encontro dia 12/08, este online, coordenado pelo Prof. Dr Charles Lang, onde foi discutido alguns textos sugeridos por Norton.

Norton Cezar Dal Follo da Rosa Jr é psicanalista – APPOA e Instituto APPOA. Doutor em psicologia social e institucional – UFRGS. Autor de Perversões: o desejo do analista em questão e Ensaio Sobre as Pedofilias e Lacan com Hamlet e Alguns Outros. Para assistir ao vídeo onde conversarmos com Norton sobre seu livro Ensaio sobre as pedofilias, clique aqui

Textos discutidos no encontro preparatório do dia 12/08:

  • Política, ética e perversão (aqui)
  • A perversão e a clínica psicanalítica (aqui)
  • Falar sem ser julgado em busca do seu poema (aqui)

Para mais informações e inscrições para o Curso, clique aqui.

REVISITANDO CHARLES MELMAN (Grupo de Estudos)

Grupo encerrado.

Para assistir ao vídeo do 1º encontro (Livro O homem sem gravidade), clique aqui

Para assistir ao vídeo do 2º encontro (continuação do O homem sem gravidade), clique aqui

Para assistir ao vídeo do 3º encontro (conclusão do livro O homem sem gravidade), clique aqui

Para assistir ao vídeo do 4º e último encontro (Novas formas clínicas no início do terceiro milênio), clique aqui

Para 2023 vamos iniciar as atividades do Studio de Psicanálise seguindo a nossa proposta de revisitar autores da psicanálise que são referências para o nosso grupo e a nossa prática clínica. Em 2022 revisitamos Contardo Calligaris e em 2023 vamos revisitar textos do Charles Melman.

Melman foi um dos principais colaboradores de Lacan. Psiquiatra e psicanalista, foi também um dos fundadores da Associação Lacaniana Internacional e autor de obras importantes para a psicanálise. Melman se dedicou com afinco a pensar sobre as questões contemporâneas, as mutações culturais e suas consequências na vida social e na clínica psicanalítica.

Nosso primeiro encontro acontecerá em torno do livro “O homem sem gravidade: gozar a qualquer preço”, no qual Melman fala de sua tese sobre uma mutação cultural e uma crise das referências. Posteriormente, seguiremos com encontros para o estudo de outros artigos e livros em que o autor se debruça sobre questões clínicas contemporâneas das mais diversas.

Os encontros acontecerão on-line uma vez por mês, no terceiro sábado de cada mês. O início será no dia 18/03, às 11h.

Automutilação na clínica psicanalítica

Curso presencial em Maceió

Curso presencial com Juliana Falcão.

• Psicanalista. Doutora em Psicologia Clínica e Cultura.

• Autora de “Cortes & Cartas: estudos sobre automutilação” (2021).

Descrição do evento

A automutilação – o ato de machucar o próprio corpo deliberadamente – é uma questão clínica que tem aparecido com frequência nos consultórios dos psicólogos e psicanalistas, assim como nas escolas. A proposta do curso é de abordar alguns aspectos teóricos e clínicos da automutilação, conversando sobre desafios, possibilidades e manejo com esses casos.

Algumas temáticas que serão abordadas no curso envolvem: a clínica com adolescentes; o contato com os pais e a escola; os lutos da adolescência; as redes sociais; a pulsão; a relação entre suicídio e automutilação; o manejo clínico.

Conteúdo programático:

 14:30 – 17:00

Adolescência, corpo e sexualidade

  • O percurso pubertário;
  • Luto do corpo infantil e da idealização dos pais;
  • Pele e bordas: as fronteiras corporais.

Automutilação e suicídio

  • Aproximações e diferenças;
  • Questões existenciais e ideações suicidas na adolescência.

17:00 – 17:30 (intervalo)

17:30 – 20:00

Pulsão e masoquismo       

Automutilação, escrita e internet

  • Imagem corporal e comunidades virtuais;
  • O corpo como arquivo: memória e concretude;
  • Escrita e endereçamento.

Automutilação na clínica, na escola e no laço social

  • Clínica psicanalítica, manejo e técnica;
  • Mal-estar na escola, bullying e cyberbullying;
  • O adolescente em instituições.

INSCRIÇÕES: https://www.sympla.com.br/evento/automutilacao-na-clinica-psicanalitica/1717596

Breve comentário do filme Corpo e alma (Título original: Teströl és Lélekröl / Direção: Ildiko Enyedi / 2017)

Por Luciana Andrade – membro do Studio de Psicanálise

Contém spoiler

A história se passa dentro de um filme, mas poderia acontecer com qualquer um de nós. Na verdade, é o que queríamos que acontecesse conosco: um encontro de amor perfeito. O filme conta a história de um homem e uma mulher, Endre e Mária, que trabalham em um matadouro. Um lugar inóspito para o amor? Sem dúvida. O matadouro é apenas o lugar do cotidiano consciente de cada um. Há um outro lugar para além desse: os sonhos.

Cada um, esse homem e essa mulher, isolados e solitários em suas casas, tem a mesma rotina: saem do trabalho, vão ao supermercado, seguem para as suas casas, preparam o jantar, jantam, assistem TV e preparam-se para dormir. Uma rotina milimétrica, que pode se repetir com qualquer um de nós. Ao dormirem, repito, cada um em suas casas, eles sonham. Sonham todas as noites. Sonham o mesmo sonho, ambos dentro de um único cenário: uma floresta deserta e gelada, uma imagem idílica, em que somente os dois estão na cena. São dois cervos, um macho e uma fêmea, a própria representação deles. Isso segue durante um tempo que ninguém sabe. Ele não sabe que ela sonha o mesmo sonho que ele. Ela também. É no trabalho, nesse lugar inóspito, cheio de sangue, em que todo dia cada um executa o seu trabalho e executa um animal, que eles se conhecem e se deparam com essa realidade em forma de fantasia. Seria a realidade dentro de uma fantasia ou a fantasia disfarçada de realidade? Eis o inconsciente representado pela arte.

No trabalho ocorre uma investigação técnica. Uma psicóloga entrevista cada funcionário, individualmente. Endre é o primeiro a ser entrevistado. Ele sente-se inibido pela psicóloga, que demonstra um ar investigativo, porém, nada fora da realidade que a situação está montada. Ela está ali apenas para colher informações e preparar o relatório. A muito contragosto, ele relata o sonho que teve na noite anterior. Dá poucos detalhes, enquanto a psicóloga tenta coletar qualquer informação possível, com muito esforço para manter a paciência e o profissionalismo. Enquanto ele relata, ela anota, com ar enfadonho de que está apenas começando uma série de entrevistas/interrogatório com os funcionários da empresa. Por último entra Mária e responde milimetricamente, com uma memória que nunca falha, a todas as perguntas. A pergunta sobre o sonho é protocolo. Está lá, no questionário da psicóloga. Ela terá que fazer a mesma pergunta que fez para todos anteriormente. Cada funcionário pode contar os seus sonhos, cada um mais banal ou enigmático que o outro. Mária também relata o seu sonho. Detalhes que se conectam aos pontos soltos e frívolos do relato anterior de Endre. Não tem erro: é o mesmo sonho. Não precisamos de um detector para verificar a veracidade de cada sonho. O relato do sonho, já dizia Freud, é a chave para o acesso ao inconsciente. Porém, como duas pessoas podem ter o mesmo sonho?! Este é o mistério do filme. Não o desperdicemos!

Por fim, a psicóloga, exausta e irritada, dá fim ao caso, saindo magoada por não terem respeitado o seu trabalho. Será que eles combinaram contar o mesmo sonho? Por quê, com qual intenção? Ao serem interrogados pela psicóloga, eles ficaram tão surpresos quanto ela. Endre e Mária têm o mesmo cotidiano banal e solitário. Terão também o mesmo sonho? Como em poucas cenas do filme, Mária demonstra um brilho nos olhos. Será aí a possibilidade de um contato visual e físico sem tanto estranhamento?

Dá-se início a uma bela amizade, unidos por um sonho. É um ar de mistério e fantasia do começo ao fim.

Lembremos que ambos são solitários. Ela talvez mais do que ele. Ele é o diretor financeiro, que fala com todos e mantém um bom vínculo. Ela, inspetora de qualidade, não fala com ninguém, ignora e é ignorada pelo outro, mas não ignora as normas de qualidade e, se for preciso, é capaz de rebaixar a classificação das carnes por conta de míseros dois milímetros a mais de gordura. Mária fala somente com uma pessoa: o seu terapeuta, que a acompanha desde criança e que agora tenta, sem sucesso, encaminhá-la para um terapeuta adulto, para demarcar ali a existência de uma mulher, de corpo e alma. Uma alma que tenta fugir da realidade ou lida com ela da forma mais concreta e milimétrica possível. Evitar o contato físico e buscar ter contato visual aprendido e treinado em casa é a forma que ela tem de viver nessa realidade para não se sentir engolida por ela, o que seria uma angústia mortífera. Mária, talvez, esteja mais na realidade do que na fantasia. Entre a fantasia e a consciência há um espaço indefinido, intrínseco, em que a realidade dos fatos é vista e interpretada conforme os recursos psíquicos de cada indivíduo.

Esse homem e essa mulher têm sonhos idênticos, como se fossem uma única pessoa. O sonho é o elo entre eles. A fantasia entra no cenário para fazer a diferença. Ele, com suas fantasias de um homem velho, acometido por um problema motor que deixa o seu braço esquerdo sem movimentos. Ela, uma jovem mulher, ainda no encontro com esse corpo cheio de curvas, que tenta estabelecer contato físico e afeto com o outro. Ela luta contra esse empecilho, buscando formas para manter contato. Então, o terapeuta lhe diz que a música é um instrumento poderoso para termos acesso às nossas emoções. É a forma que temos para tocarmos em nossa memória. Ela tem uma memória intocável. O desafio é como tocar os sentimentos com as suas memórias. Como tocar a pele do outro sem sentir-se invadida, como se um feixe de espinhos a espetasse por todo o corpo?

Ela tenta. Entra em uma loja, escuta dezenas de CD´s, até que a vendedora indica uma música que fez parte de suas memórias. Mária tenta se conectar ouvindo a música que despertou tanta emoção na vendedora. Ela pensa: será que vou sentir a mesma a emoção que a vendedora da loja sentiu? Escuta What he wrote, de Laura Marling. Ela continua sem expressões faciais. Parece que a música não a toca, como se nada a atingisse, nem uma música com uma letra de amor.

Mais à frente veremos como essa música é a sua morte e a sua salvação. Escuta a música, ao preparar-se para morrer e, no mesmo instante, recebe uma ligação. É ele, ela pensa, pois é o único que tem o seu telefone. Nessa cena, a música para. Há um silêncio para que escutemos intensamente essa cena, num momento de amor intenso deles.

Maceió, 7 de agosto de 2022. 

GRUPO DE ESTUDOS – Adolescência e corpo na clínica psicanalítica

A proposta do grupo é estudar temas relativos à adolescência e ao corpo na clínica psicanalítica. A clínica com adolescentes nos convoca a estarmos atentos aos conflitos entre gerações, à busca por autonomia, ao contexto familiar, escolar, aos efeitos das redes sociais, às primeiras experiências amorosas e sexuais, à experimentação com álcool, drogas, com o próprio corpo.

Ao passo em que estamos vivendo em um tempo cada vez mais virtualizado, não escapamos dos sintomas que se manifestam no corpo. Na clínica, temos percebido um aumento considerável na medicalização dos adolescentes, na tentativa de aplacar sintomas que são incômodos e, por vezes, assustadores para aqueles com quem convivem. Anorexias, bulimias, automutilações, toxicomanias.

O grupo é teórico-clínico e direcionado àqueles que têm interesse na clínica com adolescentes e nas questões que envolvem o corpo. Trabalharemos com textos de diversos autores psicanalíticos, com recortes clínicos e outros elementos da cultura (como o cinema e a literatura) que contribuam para pensarmos sobre o corpo e a adolescência.

O grupo é contínuo, é possível entrar a qualquer momento.

Dia e hora: Quintas-feiras, das 20:00h às 21:30h.
Frequência: Quinzenal.
Início: 03/02/22
Investimento: R$ 100,00 por mês.
Local: Virtualmente, através do Zoom.

Inscrição aqui

REVISITANDO CALLIGARIS (Grupo de Estudos)

Grupo encerrado (vídeos dos encontros disponíveis abaixo)

Para ver o 8°e último encontro, onde foi discutido o capítulo 4 do livro “Introdução a uma clínica diferencial das psicoses.”, clique aqui

Abrimos as atividades do Studio de Psicanálise em 2022 com uma proposta muito especial. Este ano vamos nos dedicar a ler, reler e estudar textos do Contardo Calligaris. Vamos honrar e celebrar este psicanalista que tanto trabalhou, com afinco, rigor teórico e bom humor, pela transmissão da psicanálise. Calligaris é uma grande referência para o nosso grupo e para gerações de psicanalistas no Brasil. Consideramos que suas contribuições para a clínica psicanalítica e suas análises do contexto social e da cultura merecem ser constantemente revisitados.

Nosso primeiro encontro acontecerá em torno do livro “Cartas a um jovem terapeuta”, introduzindo o pensamento e a ética do autor na escuta e acolhimento de pacientes. Posteriormente, seguiremos com encontros para o estudo dos livros “Hello Brasil” e “Clínica do Social: ensaios”, nos quais Calligaris faz análises importantíssimas sobre a cultura e o funcionamento social do Brasil.

O grupo será aberto a quem tiver interesse em estudar conosco. Os encontros acontecerão on-line uma vez por mês, no último sábado de cada mês. O início será no dia 26/03, às 10:30h.

“Ensaio sobre as pedofilias”

Sobre o Livro

Há sofrimento na pedofilia? O pedófilo reconhece algum saber no analista a ponto de constituir demanda de análise? Quais as implicações subjetivas entre a fantasia pedófila e a passagem ao ato? Há diferenças entre a posição do pedófilo e a do abusador? Qual a responsabilidade do analista na condução desses tratamentos? E ainda, como lidar com a repulsa face à encenação de um gozo que, por vezes, busca fazer do analista cúmplice de montagens perversas? O autor pretende avançar nessas indagações com o objetivo de situar as contribuições da clínica psicanalítica nessa discussão.

Sobre o autor

Norton Cezar Dal Follo da Rosa Jr. é Psicanalista, membro da APPOA, autor de livros e artigos em revistas especializadas.

Livro Cortes & Cartas: Estudos sobre Automutilação

Editora‎ Editora Appris; 1ª edição (28 maio 2021)

Para Juliana Falcão, a automutilação é uma forma de escrita que se faz no corpo. Escrita que é, muitas vezes, corte na pele, incisão. Como explica a autora, a palavra cortador – tradução direta do termo cutter, em inglês, que se refere àqueles que se automutilam por meio de cortes – pode ser lida também como corta-dor, incutindo aí a possibilidade de compreensão da automutilação como um meio para diminuir o sofrimento. É o corte que corta a dor, enquanto gesto que inflige dor física para fazer parar a dor psíquica.

É partindo dessa compreensão que Juliana Falcão, em Cortes & Cartas, empreende uma profunda investigação sobre a automutilação, desde suas raízes históricas, que vão de práticas ritualísticas ao contexto dos transtornos mentais, perpassando pela abordagem no campo da psiquiatria, ponto de partida de alguns encaminhamentos de pacientes recebidos pela psicanálise ou pela psicoterapia.

Paralela à reflexão teórica, a obra apresenta recortes clínicos da experiência de trabalho da autora no atendimento a adolescentes infratoras que se machucavam em um contexto de privação de liberdade no Distrito Federal.

Ainda, para além da abordagem clínica da automutilação, a autora se lança na análise de produções artísticas relacionadas ao tema, como o filme de Peter Greenaway, O livro de cabeceira, e ainda as chamadas escritas de si – diários, escritos autobiográficos – e sua importante relação com a clínica psicanalítica.

Os quatro ensaios que compõem a obra Cortes & Cartas, com sua linguagem leve e fluida, convidam à reflexão não somente a leitora e o leitor especializados, mas também todos aqueles interessados no tema da automutilação.

Prof.ª Dr.ª Fabricia Walace Rodrigues
Departamento de Teoria Literária e Literaturas
Universidade de Brasília

Para comprar o livro:

https://www.amazon.com.br/Cortes-Cartas-Estudos-sobre-Automutila%C3%A7%C3%A3o-ebook/dp/B0965WHPXG/ref=mp_s_a_1_3?dchild=1&keywords=automutila%C3%A7%C3%A3o&qid=1623333966&sr=8-3

https://www.editoraappris.com.br/produto/5032-cortes-cartas-estudos-sobre-automutilao

II Jornada do Studio de Psicanálise: Contando e escutando histórias (2014)

EVENTO ENCERRADO

A II Jornada do Studio de Psicanálise: Contando e escutando histórias, marca o encerramento de mais uma turma do curso de formação em Psicoterapia de Criança e Adolescente, promovido pelo Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem – CPPL, em parceria com o Studio de Psicanálise e a Associação Psicanalítica de Porto Alegre – APPOA.

A infância e a adolescência convocam os profissionais a enfrentar novos desafios e incita-os a pensar nas possíveis formas de atenção, prevenção e tratamento do sofrimento psíquico. A realização da Jornada visa estreitar e sedimentar laços entre profissionais de diversas áreas de atuação, envolvidos com as questões da infância e adolescência em nosso Estado.

A II Jornada do Studio de Psicanálise traz um subtema ainda caro às crianças e adolescentes: os contos de fadas e narrativas maravilhosas. Apesar de vivermos numa ditadura da imagem, os contos de fadas modernos sobrevivem e continuam encantando crianças e adolescentes das gerações dos computadores, videogames e gadgets.

O evento acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de novembro de 2014, no Hotel Ponta Verde, em Maceió. Contará com a presença de dois conferencistas: Mário Corso, psicanalista, membro da APPOA, e Diana Lichtenstein Corso, psicanalista, membro da APPOA. Mário e Diana Corso ministrarão o curso intitulado “Fadas e Monstros no Divã”.

“Por que a literatura se transforma, se reinventa, mas não abre mão dos personagens e dos seres mágicos tradicionais? A que devemos essa longevidade? Certamente, é por causa de sua efetividade na composição do imaginário atual, da sua utilidade para ajudar-nos a pensar a vida, que eles ainda assombram ou maravilham o mundo contemporâneo. Fantasias são instrumentos para pensar sem precisar pensar, funcionam como os sonhos, que nos apresentam soluções que não compreendemos bem para problemas que sequer tínhamos consciência de ter” (Mário e Diana Corso).

Sobre os Conferencistas

Diana Lichtenstein Corso

Diana Lichtenstein Corso é Psicanalista Membro da APPOA (Associação Psicanalítica de Porto Alegre). Formada em psicologia pela UFRGS, trabalhou com crianças e no campo dos problemas de desenvolvimento infantil junto ao Centro Lydia Coriat de Porto Alegre e em várias outras instituições. Atualmente atende jovens e adultos. É colunista desde 2001 do Segundo Caderno, suplemento cultural do jornal Zero Hora, da Revista Vida Simples, além de participações em várias antologias e revistas. Publicou o livro Fadas no Divã: psicanálise nas histórias infantis, em 2005, e Psicanálise na Terra do Nunca: ensaios sobre a fantasia, em 2010, ambos pela Ed. Artmed, escritos em parceria com seu marido Mário Corso.

Mário Corso

Mário Corso é psicanalista, membro da APPOA (Associação Psicanalítica de Porto Alegre). Formado em psicologia pela UFRGS, trabalha com adolescentes e adultos. Em 2002 lançou Monstruário – Inventário de Entidades Imaginárias e de Mitos Brasileiros pela editora Tomo, Menção Honrosa do prêmio Jabuti, numa tentativa de revitalizar figuras esquecidas do folclore nacional. Publicou o livro Fadas no Divã: psicanálise nas histórias infantis, em 2005, e Psicanálise na Terra do Nunca: ensaios sobre a fantasia, em 2010, ambos pela Ed. Artmed, escritos em parceria com sua esposa Diana Corso. Publica artigos, ensaios e crônicas em diversos meios de comunicação.

Apresentação de trabalho

Enviar Título e resumo com até 1500 caracteres para o e-mail studiodepsicanalise@gmail.com até o dia 20 de setembro de 2014. Haverá seleção, a depender do número de resumos enviados.

Valores

 Até 20/09/14Até 20/10/14Após ou no local*
EstudanteR$ 150,00R$ 180,00R$ 220,00
ProfissionalR$ 200,00R$ 240,00R$ 280,00

*se houver vagas

Será conferido Certificado de Participação a todos os inscritos que tiverem presença igual ou superior a 75% do evento.

Para fazer sua inscrição faça o depósito no valor correspondente à categoria (Estudante ou Profissional) e envie o comprovante para o email studiodepsicanalise@gmail.com

No caso de Estudante, enviar também o comprovante de matrícula.

Conferência: Como é difícil ser mãe! (2016)

Conferência: Como é difícil ser mãe! – proferida por Alfredo Jerusalinsky.

Carga horária: 2 horas, com entrega de certificado.

Data: 26/02/16 (sexta)

Jerusalinsky abordará a evidência da redução drástica das taxas de natalidade (estatísticas da OECD da ONU) e as razões dessa redução. Razões entre as quais cabe colocar as dificuldades de ser mãe atualmente pela multiplicação de obrigações que pesam sobre a mulher, a diversificação das opções de realização feminina que não passam necessariamente pela maternidade, o recuo da responsabilidade paterna, a debilidade atual dos laços familiares, as incertezas pelo futuro dos filhos.

Público-alvo: Psicólogos, Psicanalistas, Educadores, Fonoaudiólogos e áreas afins. Estudantes destas respectivas áreas.

Sobre o Conferencista

Dr. Alfredo Nestor Jerusalinsky – Psicólogo. Psicanalista. Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Membro da Associação Freudiana Internacional. Membro da Direção do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre/RS e Buenos Aires/ARG. Professor do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão. Presidente da Fundação para o Estudo dos Problemas da Infância. Professor de Pós-graduação da Unisinos e USP.

Comissão Organizadora:

Ana Sílvia Lang (CRP 15/2399)

Hélida Xavier (CRP 15/2973)

Luciana Carla Lopes de Andrade (CRP 15/3002)

Merylaura Porto da Silva (CRP 15/3045) Raquel de Lima (CRP 15/3195)

Lançamento do Livro “Cortes & Cartas: estudos sobre automutilação” de Juliana Falcão (2021)

PARA ASSISTIR AO LANÇAMENTO, CLIQUE AQUI

No dia 29/05 (sábado), às 17:00h, vamos ter o lançamento do livro “Cortes & Cartas: estudos sobre automutilação” (Editora Appris), escrito pela Juliana Falcão, membro do Studio de Psicanálise.

Nesse encontro vamos poder conversar melhor sobre os detalhes do livro, a pesquisa, o processo, as questões levantadas e as elaborações.

Juliana @juliana.falcao.psi fará um bate-papo com o Charles Lang @charleseliaslang , que escreveu o prefácio, e com a Fabricia Walace, que escreveu a sinopse do livro. A mediação do encontro será feita pela Rita Vasconcelos, do Studio de Psicanálise.

Link para acessar https://us02web.zoom.us/j/87039709659?pwd=OEZDRzYwY2RycXozaURaUmJJWGtUdz09#success

Aguardamos vocês por lá!

Os quadro conceitos fundamentais da psicanálise

Coordenação: Luciana Andrade

O presente grupo destina-se a estudar os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (inconsciente, repetição, transferência e pulsão), no modo como são apresentados e discutidos pelo psicanalista Jacques Lacan em seu Seminário 11. Devido às circunstâncias da pandemia, nossos encontros estão sendo realizados no Google Meet.  

Os encontros são realizados mensalmente, no primeiro sábado. O grupo é aberto e contínuo, podendo participar a qualquer momento aqueles que têm o interesse em estudar em grupo o tema abordado. O grupo também se caracteriza como heterogêneo, de modo que estão presentes profissionais da clínica, estudantes de graduação da área da educação e da clínica, ou seja, que de algum modo estão atravessados pela teoria e clínica psicanalítica. 

Convidamos os participantes a fazer uma leitura prévia do capítulo a ser trabalhado no encontro. Será muito valioso para o grupo que cada um apresente um comentário ou dúvida. Desse modo, nosso grupo ficará mais rico com um debate.  

Desde já desejo boas vindas! 

Informações: landrade.lc@gmail.com 

Investimento: R$40,00 mensal (via depósito ou transferência em conta). 

Automutilação: teoria e clínica

GRUPO FINALIZADO

A automutilação – o ato de machucar o próprio corpo deliberadamente – é uma questão clínica que tem aparecido com frequência nos consultórios dos psicólogos e psicanalistas, assim como nas escolas. É também um tema tratado pela psiquiatria, visto que muitas pessoas que machucam o próprio corpo são encaminhadas para tratamento psiquiátrico, frequentemente medicamentoso.
Neste grupo de estudos, discutimos e analisamos a automutilação enquanto sintoma, que nunca está dissociado da cultura, e que pode se apresentar de formas diferentes em cada sujeito. Buscamos percorrer as raízes históricas da automutilação; a sua inserção nos manuais diagnósticos; a forma como se dissemina através da internet. Pretendemos também aprofundar os estudos nesse tema aproximando conceitos psicanalíticos como os de pulsão, masoquismo e gozo.

O grupo teve início em setembro de 2020, é contínuo, e está aberto à entrada de novos interessados.

Curso: Sobre a Teoria dos nós em Lacan (2019)

EVENTO ENCERRADO

No mês de novembro a Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA) estará realizando o congresso internacional “A psicanálise e o espírito do nosso tempo”. Até lá alguns eventos preparatórios estarão acontecendo em algumas cidades. Aqui em Maceió, teremos a presença da psicanalista Ligia Víctora que ministrará o Curso “Sobre a teoria dos nós em Lacan” e participará da Mesa-redonda “A Psicanálise e o espírito do nosso tempo”, junto com o psicanalista Charles Lang.

Com a finalidade introduzir a prática dos nós empreendida por Lacan em seus últimos seminários, e assim, facilitar a leitura do seminário O Sinthoma – como atividade preparatória para o Congresso internacional da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA), Psicanálise e o espírito do nosso tempo, propomos as seguintes oficinas:

  1. Noções básicas sobre a teoria dos nós;
  2. O nó do fantasma (cadeias de Whitehead);
  3. O nó borromeu generalizado (cadeias de 3 elos). Inibição, sintoma e angústia;
  4. O nó de Joyce (cadeias de 4 elos). Propostas de Lacan para a paranoia e as psicoses;
  5. Incidências clínicas do nó borromeu.

Com Ligia Víctora

Dia: 03/08/19 (sábado)

Hora: 08h às 12h / 14h às 18h

Local: Auditório do Harmony Medical Center

Ligia Víctora é psicanalista, membro da Association Lacaniènne Internationale (ALI/Paris) e Analista Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Nesta ela é responsável pelos Seminários e Oficinas de Topologia.

É autora do Livro Topologia e Clínica Psicanalítica, lançado em 2013 pela Redes Editora com o apoio do Studio de Psicanálise.

INSCRIÇÕES

As inscrições podem ser realizadas através da plataforma Sympla. Formas de pagamento aceitas: cartão de crédito, boleto bancário, débito online.

Clique aqui para se inscrever.

No caso de estudante, enviar o comprovante de matrícula para o e-mail: studiodepsicanalise@gmail.com

Curso: Casos Clínicos de Freud

EVENTO ENCERRADO

APRESENTAÇÃO:

Sigmund Freud (1923[1922]/1974) descreveu a psicanálise como 1) um procedimento cuja finalidade é investigar processos mentais inacessíveis de outra maneira; 2) baseado nessa investigação, um método terapêutico da neurose; e 3) um apanhado de informações oriundas da investigação e do método terapêutico. Nesta perspectiva, os casos clínicos escritos por Freud são resultado da prática dessa investigação do inconsciente que, em contrapartida, fornecia bases para a construção e revisão teórica da psicanálise.

Os casos clínicos permitiram a Freud questionar a consistência da clínica psicanalítica, o que lhe demandava avançar em seus conceitos mais significativos, como associação livre, escuta equiflutuante, transferência, estruturas clínicas, dentre outros. A experiência freudiana na construção dos casos clínicos nos permite adentrar na própria história da psicanálise e no estilo próprio de Freud em apresentar um caso, uma vez que percebia o caso clínico como um viés para a pesquisa e a transmissão da psicanálise.

Evidenciamos ainda que o caso clínico em psicanálise difere do clássico caso clínico médico, pois ultrapassa a dimensão da narrativa, do relato e da anamnese (Matgaz & Berlinck, 2012). É necessário algo mais – que o sujeito esteja em cena, e isso só acontece pela via do discurso (Figueiredo, 2004). A construção e escrita do caso clínico se dá no intervalo entre a teoria e a experiência psicanalítica, nos desdobramentos possíveis entre o analista e sua posição na transferência e no discurso.

Neste curso, dividido em 5 módulos, apresentaremos, em ordem cronológica, os seguintes casos clínicos de Freud: Anna O., Katharina, Emmy von N., Dora e Homem dos Lobos.

COORDENAÇÃO:

Ana Carolina do Rosário Correia. Psicóloga, mestra em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Possui formação em Psicoterapia da criança e do adolescente pelo Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL) de Recife. Instrutora de Saúde Mental da especialização em Saúde da Família da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), turmas XI e XII. Integrante do Grupo de Pesquisa Psicanálise, Clínica e Contemporaneidade (IP/UFAL).

Luciana Carla Lopes de Andrade. Psicóloga, mestra em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e especialista em problemas do desenvolvimento da infância e adolescência pelo Centro Lydia Coriat de Porto Alegre. Possui formação em Psicoterapia da criança e do adolescente pelo Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL) de Recife. Professora preceptora no estágio básico em psicologia clínica do Centro Integrado Tiradentes. Membro do Studio de Psicanálise.

quadro02

quadro03quadro04quadro05quadro06quadro07

Mesa-redonda: Psicanálise e o espírito do nosso tempo (2019)

EVENTO ENCERRADO

No mês de novembro a Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA) estará realizando o congresso internacional “A psicanálise e o espírito do nosso tempo”. Até lá alguns eventos preparatórios estarão acontecendo em algumas cidades. Aqui em Maceió, teremos a presença da psicanalista Ligia Víctora que ministrará o Curso “Sobre a teoria dos nós em Lacan” e participará da Mesa-redonda “A Psicanálise e o espírito do nosso tempo”, junto com o psicanalista Charles Lang.

MESA-REDONDA:

A Psicanálise e o espírito do nosso tempo

A Psicanálise fez 100 anos no ano 2000. Frente a tantas promessas – medicações modernas, técnicas que prometem tratamentos rápidos, curas milagrosas pelas religiões, terapias alternativas – como pensar a Psicanálise nos dias de hoje?

Com Ligia Víctora e Charles Lang

Após a Mesa-redonda, haverá o Lançamento da 2ª Edição desse livro e sessão de autógrafos.

Dia: 02/08/19 (sexta-feira)

Hora: 19h30

Local: Auditório do Harmony Medical Center

Valor: R$ 50,00 (valor único)

Inscrições via Sympla, clique aqui.

Grupo de Estudos: Fundamentos da Clínica Psicanalítica

GRUPO DE ESTUDOS (EVENTO ENCERRADO)

FUNDAMENTOS DA CLÍNICA PSICANALÍTICA

Coordenação: Luciana Andrade*

Freud, no início de seus trabalhos clínicos, escreveu textos sobre o método e a técnica psicanalítica. Ele construiu uma discussão sobre os fundamentos da clínica psicanalítica e apresentou as diferenças entre a Psicanálise e outras práticas terapêuticas, como o tratamento medicinal, as diversas psicoterapias e as curas religiosas. A discussão é complexa e ampla e não se esgota em aspectos teóricos. Ao contrário, remete-nos à prática analítica, relativo ao método, à técnica e à ética.

Os textos que serão trabalhados no grupo de estudos constituem os principais textos de Freud sobre o método e a técnica. Serão abordados e trabalhados temáticas sobre a associação livre, a atenção flutuante, a transferência e a repetição, temas necessários e valiosos para serem compreendidos e discutidos na clínica psicanalítica.

Roteiro de leituras**

– O método psicanalítico freudiano (1904)

– Recomendações ao médico para o tratamento psicanalítico (1912)

– Sobre a dinâmica da transferência (1912)

– Sobre o início do tratamento (1913)

– Lembrar, repetir e perlaborar (1914)

– Observações sobre o amor transferencial (1915)

** Material será digitalizado e enviado por e-mail.

PÚBLICO:  profissionais da área psi e estudantes de Psicologia

HORÁRIO: Sábado (10h às 12h)

FREQUÊNCIA: quinzenal (8 encontros)

INVESTIMENTO: R$ 400,00 (parcelado em até 8x no cartão) ou R$ 320,00 (à vista)

DATAS DOS ENCONTROS: 09/02, 16/02, 09/03, 16/03, 06/04, 13/04, 04/05, 18/05 (sujeito a alteração)

INSCRIÇÃO: Realizar depósito em conta bancária ou pagamento via cartão de crédito/débito. Enviar o comprovante de pagamento para o e-mail landrade.lc@gmail.com, com seu nome completo, profissão ou instituição ensino (caso seja aluno).

Link para pagamento no cartão: https://pag.ae/7Um7d5Q4u

INFORMAÇÕES E DÚVIDAS: www.studiodepsicanalise.com.br ou (82) 99118-3122 (WhatsApp)

*Luciana Andrade (CRP 15/3002) é Psicóloga pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Mestre em Psicologia pela UFAL. Especialista em Problemas do Desenvolvimento da Infância e da Adolescência pelo Centro Lydia Coriat. Curso de Formação em Psicoterapia de Criança e Adolescente pelo Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL). Professora do curso de Psicologia da Estácio FAL. Professora preceptora da UNIT. Membro do Studio de Psicanálise.

Obs.: Haverá emissão de certificado (16h).

Conferência e Curso com Julieta Jerusalinsky (2018)

EVENTO ENCERRADO

A conferência e o curso com a psicanalista Julieta Jerusalinsky serão realizados nos dias 08 e 09 de Junho de 2018, no auditório do Harmony Medical Center, em Maceió. No dia 08/06/18 Julieta fará a conferência intitulada Intoxicações eletrônicas na infância e no dia 09/06/18 ministrará o curso “Sofrimento psíquico na infância: da detecção precoce aos processos inclusivos” com duração de 8h. O curso será dividido em duas partes, a primeira intitulada Detecção precoce de risco psíquico: o bebê em sofrimento e a segunda parte com o título Psicose e autismo na infância: reflexões para direção da cura e práticas inclusivas.

SOBRE A CONFERENCISTA

Julieta Jerusalinsky

Julieta Jerusalinsky é psicóloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993), especialista em Estimulação Precoce pela Fundación Para el Estudio de los Problemas de la Infancia F.E.P.I-Argentina (2000); mestre (2003) e doutora (2009) em psicologia clínica pela PUC-SP; membro docente da Clínica Interdisciplinar Centro Lydia Coriat de Porto Alegre/RS e membro clínico da Clínica Prof. Dr. Mauro Spinelli/SP; psicanalista membro da APPOA (Associação psicanalítica de Porto Alegre); professora do Cogeae/PUC-SP e do Centro Lydia Coriat nos cursos de especialização em  “teoria psicanalítica”, “Estimulação Precoce: clínica interdisciplinar com bebês”, “Psicomotricidade” e “Clínica interdisciplinar dos problemas do desenvolvimento infantil”; autora dos livros Enquanto o futuro não vem – a psicanálise na clínica interdisciplinar com bebês (Ágalma, 2002), quarta tiragem; A criação da criança: brincar, gozo e fala entre a mãe e o bebê (Ágalma, 2011), segunda tiragem; e organizadora de Travessias e travessuras no acompanhamento terapêutico (Ágalma, 2017); e Intoxicações eletrônicas – o sujeito na era nas relações virtuais (org.conjunta com A. Baptista, Ágalma, 2017) .

PROGRAMAÇÃOSEXTA SABADO (1)

VALORES

* De graduação ou formados há até dois anos, com comprovação.

INSCRIÇÕES

As inscrições podem ser realizadas através da plataforma Sympla. Formas de pagamento aceitas: cartão de crédito, boleto bancário, débito online. Clique aqui para se inscrever.

No caso de estudante, enviar o comprovante de matrícula para o e-mail: studiodepsicanalise@gmail.com

CERTIFICADOS

Será conferido Certificado de Participação a ser enviado por e-mail.

Entrevista com Julieta Jerusalinsky (2018)

20160915_130804

Julieta Jerusalinsky é psicóloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993), especialista em Estimulação Precoce pela Fundación Para el Estudio de los Problemas de la Infancia F.E.P.I-Argentina (2000); mestre (2003) e doutora (2009) em psicologia clínica pela PUC-SP; membro docente da Clínica Interdisciplinar Centro Lydia Coriat de Porto Alegre/RS e membro clínico da Clínica Prof. Dr. Mauro Spinelli/SP; psicanalista membro da APPOA (Associação psicanalítica de Porto Alegre); professora do Cogeae/PUC-SP e do Centro Lydia Coriat nos cursos de especialização em “Teoria Psicanalítica”, “Estimulação Precoce: clínica interdisciplinar com bebês”, “Psicomotricidade” e “Clínica interdisciplinar dos problemas do desenvolvimento infantil”; autora dos livros “Enquanto o futuro não vem – a psicanálise na clínica interdisciplinar com bebês” (Ágalma, 2002), quarta tiragem; “A criação da criança: brincar, gozo e fala entre a mãe e o bebê” (Ágalma, 2011), segunda tiragem; e organizadora de “Travessias e travessuras no acompanhamento terapêutico” (Ágalma, 2017); e “Intoxicações eletrônicas – o sujeito na era nas relações virtuais” (org. conjunta com A. Baptista, Ágalma, 2017) .

Julieta, em junho você virá a Maceió para nos falar sobre questões importantes da Infância na atualidade. Na conferência do dia 08/06 você abordará um tema que produz inquietação nos pais e adultos em geral:  o uso dos eletrônicos na infância. O seu último livro “Intoxicações eletrônicas na infância” aponta para a preocupação com essa questão. Presenciamos crianças cada vez mais novas utilizando aparelhos eletrônicos indiscriminadamente, seja em ambientes sociais públicos ou privados. Qual é a sua opinião acerca desse uso? 

O acesso à internet modificou os modos das pessoas terem acesso à informação e de se relacionarem. Palavras até pouco tempo inexistentes e que denotam essa questão – como emoji, visualizar ou sociedade da pós-verdade – revelam que a comunicação de nossos tempos, se bem prime pela velocidade, muitas vezes vem acompanhada por um encurtamento de enunciados e por uma urgência que tem consequências no modo do sujeito contemporâneo tem de se representar discursivamente e de representar o que lhe acontece.

Com os eletrônicos que possibilitam o acesso à internet móvel, é possível comunicar-se com aqueles que estão fisicamente distantes, assim como derrete-se a separação entre o tempo de espaço e de lazer. Isso tem consequências diretas no modo de convivermos com as crianças dado que, desse modo, muitas vezes passamos a conviver de forma fisicamente presentes, mas psiquicamente ausentes, cada um olhando para a sua janela virtual, empobrecendo as trocas simbólicas por meio de conversas e do brincar com aqueles que nos cercam.

Portanto, tal questão se coloca em todo o entorno de cuidados com a criança e não simplesmente pelo seu uso direto de eletrônicos por parte desta. Por isso, o tempo de uso desses eletrônicos só pode ser pensado em relação ao tempo de convívio que uma criança tem com seus familiares. É importante situar tal questão na medida em que temos recebido cada vez mais bebês nos consultórios, perto do ano e meio a dois de idade, que não falam com os demais no sentido de estabelecer uma conversa, mas que repetem fragmentos de desenhos ou de sites para crianças. Muitas vezes os eletrônicos funcionam como uma “chupeta eletrônica” que mantém a pequena criança absorta e, portanto sem endereçar demanda aos demais, nem “incomodar” ninguém em espaços públicos como restaurantes ou meios de transportes. Mas é justamente por circular por esses espaços que a criança se situa em relação aos limites reais, simbólicos e imaginários do mundo em que vivemos, estabelecendo diálogos com aqueles que a cercam, sem isso a experiência da criança se vê profundamente empobrecida.

E quando é visível um exagero no uso do eletrônico, qual seria a melhor estratégia para o adulto lidar com isto?

Muitas vezes os adultos tem a ilusão de que a criança se veria estimulada por joguinhos virtuais que se apresentam como educativos e se surpreendem com a facilidade das crianças de navegar por ícones, na medida em que essa foi uma aprendizagem tardia para a maioria dos adultos. No entanto, diante do fascínio desses gadgets, ofertados à criança como o mais novo que poderiam lhe dar, não percebem que a lógica da brincadeira ou da conversa são muito mais complexas, porque operam em rede, e não em um funcionamento de subsequentes escolhas binárias on-off com que se costuma navegar na internet. Por isso, não basta dizer que não a isso. É preciso retomar, reconstruir o que se coloca nesse lugar, compartilhando com o bebê e a criança pequena um brincar, um convívio e uma participação nos hábitos que implicam a relação com um adulto. Não há como se poupar ou se desincumbir desse trabalho sem que isto tenha consequências para a criança, na medida em que precisamos dos outros para aprender, para falar, para brincar e não há eletrônico que substitua isso. Quando se trata de uma criança um pouco maior, é preciso pensar de que modo ela pode encontrar também amigos para brincar, na medida em que a rua deixa de ser um espaço de trocas espontâneas e, pela cultura do medo, passa a ser um lugar de perigo, estando todos confinados nos muros de suas casas atrincheirados atrás de suas telas virtuais. No entanto vamos testemunhando como vai se produzindo uma transmissão feita para as crianças não mais mediada pelos adultos (pais, familiares ou professores) implicados afetivamente em seus cuidados. O que não é sem consequências na medida em que as crianças passam a ter potencialmente acesso à toda informação, mas carecem de ter com quem singularizar os seus percursos investigativos, compartilhando experiências de forma menos anônima.

No sábado, dia 09/06, você ministrará um curso intitulado “Sofrimento psíquico na infância: da detecção precoce aos processos inclusivos”. Gostaríamos que nos contasse um pouco sobre os temas que serão abordados no curso. 

Ainda hoje em dia é frequente que cause surpresa a noção de que um bebê pode sofrer psiquicamente e que esse sofrimento tem consequências em seu desenvolvimento. Por isso é preciso que possamos estar atentos ao modo em que o bebê da a ver, em sua produção espontânea, dificuldades em seu processo de estruturação psíquica. Foi o que 40 anos de clínica com bebês nos ensinou e, na medida em que possamos estar atentos a esses critérios, transmitindo-os aos profissionais que intervêm com bebês no âmbito do acompanhamento do desenvolvimento e educação infantil, poderemos passar a detectar precocemente se  algo não vai bem a fim de intervir para favorecer a estruturação do bebê, em lugar de deixar o tempo passar à espera de fechamentos diagnósticos. Nesse sentido a dimensão da infância está acima da de qualquer patologia e por isso trata-se sustentando o marco que possibilita a estruturação do bebê e da criança, seja no contexto clínico e ou escolar.

A que público o curso se dirige?

A profissionais que intervém com a infância no âmbito da saúde, educação e assistência; e que consideram a importância de sustentar o marco que favorece a estruturação do bebê e da criança.

PROGRAMAÇÃO:

08/06 – Conferência 

“Intoxicações eletrônicas na infância” – 19h30 às 21h30.

Sessão de autógrafos – 21h30.

Livros disponíveis para venda (pagamento em dinheiro ou cheque):

Intoxicações eletrônicas: o sujeito na era das relações virtuais (2017) R$ 45
Travessias e travessuras no Acompanhamento Terapêutico (2017) R$ 65
A criação da criança: brincar, gozo e fala entre a mãe e o bebê (2011) R$ 65
Enquanto o futuro não vem: psicanálise na clínica de bebês (2002) R$ 70

09/06 – Curso

Detecção precoce de risco psíquico: o bebê em sofrimento – 8h às 12h.

Psicose e autismo na infância: reflexões para direção da cura e práticas inclusivas – 14h às 18h.

 

CAFÉS FILOSÓFICOS:

Intoxicações eletrônicas na primeira infância

Melancolia na infância

Infância e novas configurações familiares (com Maria Rita Kehl)

Infância e memória (com Antônio Prata)

Grupo de estudo do Studio de Psicanálise (2018)

EVENTO ENCERRADO

Leitura e discussão dos capítulos iniciais do livro Intoxicações Eletrônicas: o sujeito na era das relações virtuais, organizado por Julieta Jerusalinsky e Angela Baptista.

Julieta Jerusalinsky é psicanalista, especialista em Estimulação Precoce, membro do Centro Lydia Coriat e da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA), mestre e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP. É professora de pós-graduação nos cursos de especialização em Estimulação Precoce e em Problemas do Desenvolvimento Infantil desenvolvidos pelo Centro Lydia Coriat de Porto Alegre em parceria com diferentes faculdades do Brasil. É professora de pós-graduação no curso de Teoria Psicanalítica da Cogeae PUC-SP. Suas pesquisas, vinculadas ao Laboratório de Psicopatologia Fundamental da Universidade, têm ênfase na intervenção com a primeira infância, a maternidade e os primórdios da constituição psíquica. É autora dos livros Enquanto o futuro não vem: a psicanálise na clínica interdisciplinar com bebês (Ágalma, 2002) e A criação da criança – Brincar, gozo e fala entre a mãe e o bebê (Ágalma, 2011).

Angela Baptista é psicóloga formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1984. Especialista em diagnóstico e Tratamento dos Transtornos do Desenvolvimento na Criança e Adolescente (Centro Lydia Coriat de Porto Alegre, curso ministrado em Salvador-Bahia em 1998/2000). Psicanalista, com extensa prática clínica, especialmente com crianças e adolescentes. Exerceu atividade de atendimento clínico e de supervisão, nos Hospitais Professor Edgard Santos e Juliano Moreira. Cofundadora da Editora Ágalma em 1991, na qual é Diretora da Coleção Psicanálise da Criança desde então; atualmente, é codiretora, juntamente com Julieta Jerusalinsky. Autora de diversos artigos em revistas especializadas. Avaliadora da Pesquisa Multicêntrica de Indicadores de Risco para o Desenvolvimento Infantil, parceria entre USP e Ministério da Saúde, que culminou com a elaboração do Protocolo IRDI, obrigatório nos Serviços de Saúde do País. Cantora e compositora bissexta, dedica-se ao estudo do Canto Popular com a professora Mylane Mutti.

Encontros mensais, aos sábados.

Próximo encontro: 26/05/18, das 10h às 12h.

Leitura dos capítulos:

Cap. 1 – Que rede nos sustenta no balanço da web? – o sujeito na era das relações virtuais.

Cap. 2 – As crianças entre os laços familiares e as janelas virtuais.

Coordenação: Juliana Nunes e Rosanny Cavalcante.

Valor: R$10,00 por encontro.

Local: Auditório do Harmony Trade Center
Rua Dr. José Afonso de Melo, 118 –
Jatiúca – Maceió-AL.

Palestra: Infância Vulnerável (2016)

EVENTO ENCERRADO

Data: 20/10/16 às 19h30

Local: Auditório do Harmony Trade Center – Jatiúca – Maceió-AL

Público-alvo: interessados no tema

Palestrante: Alfredo Jerusalinsky

Estamos acostumados a considerar o risco evolutivo na infância sempre associado aos transtornos neurológicos, genéticos, metabólicos ou tóxicos. Nos últimos 50 anos tem tomado nossas preocupações também os riscos de ordem psicológico e psíquico: problemas de aprendizagem, transtornos emocionais, psicoses e autismos (colocamos esses últimos a parte por tratar-se de condições psicopatológicas de causas variáveis e complexas ainda objeto de pesquisa). Mas, de forma extraordinariamente recente tem se produzido transformações nos laços sociais que vieram a deteriorar severamente as representações simbólicas reguladoras dos intercâmbios e relações entre pessoas e nações. Migrações forçadas e multiplicação dos refugiados (65 milhões em 2015, entre os quais 13 milhões de crianças, segundo a ONU), invasões tecnológicas em culturas primárias, enfraquecimento dos laços de parentesco e encolhimento da extensão da família, aumento vertiginoso dos lares mono-parentais, encolhimento dos espaços seguros para as crianças, expansão dos tempos de ocupação dos pais, no seu conjunto tem provocado um intenso deterioro dos cuidados primários e, consequentemente, das condições de transmissão cultural imprescindível à formação de um sujeito. A infância, de tal modo capturada nessa teia real, fica em condições de vulnerabilidade no que tange a sua estruturação psíquica muito além do território demarcado pelas afecções orgânicas ou as classicamente consideradas na avaliação dos riscos para o desenvolvimento. A Psicanálise precisa oferecer o que sua experiência clínica tem lhe ensinado no que se refere às interseções patogênicas entre o individual e o coletivo para, junto à antropologia, à demografia, à sociologia, a pedagogia e a medicina, estabelecer conceitos e ações orientadoras de uma intervenção pública nesse viés de alto risco para a saúde infantil.

Sobre o Conferencista

Dr. Alfredo Nestor Jerusalinsky – Psicólogo. Psicanalista. Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Membro da Associação Freudiana Internacional. Membro da Direção do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre/RS e Buenos Aires/ARG. Professor do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão. Presidente da Fundação para o Estudo dos Problemas da Infância. Professor de Pós-graduação da Unisinos e USP.

Comissão Organizadora:

Ana Sílvia Lang (CRP 15/2399)

Hélida Xavier (CRP 15/2973)

Luciana Carla Lopes de Andrade (CRP 15/3002)

Merylaura Porto da Silva (CRP 15/3045)

Raquel de Lima (CRP 15/3195)

Palestra: A importância do desenho infantil para os educadores e a sua função para as crianças (2016)

EVENTO ENCERRADO

Data: 23/05/16.

Local: Auditório do Harmony Trade Center – Jatiúca – Maceió-AL.

Carga horária: 3 horas.

Público-alvo: interessados no tema.

Palestrante: Silvia Eugenia Molina.

O trabalho psíquico da pequena criança será o de gestar uma posição subjetiva desde a qual possa se expressar. Esta posição precisa ser constituída no laço parental, familiar e com os outros adultos cuidadores. E será, justamente, a substituição destes cuidadores no cuidado de si que facilitarão a constituição da palavra no corpo, desde que podemos dizer, metaforicamente, que o primeiro dicionário é escrito no corpo. Deste processo emerge a produção imaginária da infância, sendo o desenho uma expressão dela.

Sobre a palestrante:  Psicóloga; Psicanalista; Especialista em Psicologia e Clínica; Professora do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão, do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre; Membro da equipe de direção do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre; Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA).

Referências sugeridas: 

 – MOLINA, Silvia Eugenia. De onde surge o brincar e o desenhar? In: Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre – O Infantil na Psicanálise. Porto Alegre: APPOA, 1990, pg. 43.

​- MOLINA, Silvia Eugenia. A pequena criança da Psicopedagogia Inicial. In: Escritos da Criança Nº 5. Porto Alegre: Centro Lydia Coriat, 1998.

– MOLINA, Silvia Eugenia. Estruturar para não marginalizar. In: RODRIGUES, Fátima; GURSKI, Roselene (Orgs.). Educação e Função Paterna. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

Comissão organizadora:

Ana Sílvia Lang (CRP 15/2399)

Hélida Xavier (CRP 15/2973)

Luciana Carla Lopes de Andrade (CRP 15/3002)

Merylaura Porto da Silva (CRP 15/3045)

Raquel de Lima (CRP 15/3195)

Seminário “Psicanálise, clínica e cultura: a psicanálise diante da desconstrução no cotidiano IV” (2016)

EVENTO ENCERRADO

Data: 02/04/2016 às 10h.

Local: Auditório do Harmony 2 (Trade Center). Rua Dr. José Afonso de Melo, 118 – Jatiúca – Maceió-AL.

Palestrante: Prof. Dr. Charles Elias Lang

O século XX experimentou uma desconstrução sem precedentes dos valores e das figuras tradicionais de autoridade. O tipo ideal (Weber) deste processo é o maio de 68, saudado por muitos como o momento planetário em que se consolida a desconstrução do patriarcado. Tipo ideal lamentado por outros tantos como o golpe final nas utopias republicanas ou socialistas. Um consenso está construído deste então: órfã, nossa época foi entregue à globalização liberal e ao hiper-consumismo.

Neste seminário analisamos a ética da desconstrução, à luz das grandes visões morais da Filosofia Ocidental. Estas visões morais nos ajudam a pensar em que a Filosofia e a Psicanálise se aproximam e em que ambas se opõe ao “triunfo da religião” (Lacan).

O objetivo é o de desenvolvermos um instrumental que nos permita pensar o que tem sido e o que pode ser uma clínica face à lógica da inovação nas sociedades pós 68, em uma metodologia de trabalho que aproxima caso clínico e produções culturais contemporâneas.

Sobre o palestrante: Doutor em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP, 2002). Mestre em Filosofia Contemporânea pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, Porto Alegre, RS, 1996). Professor permanente no Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (IP/UFAL, Maceió, AL). Pesquisador e Supervisor em Psicologia Clínica no Curso de Graduação em Psicologia da UFAL. Psicanalista membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA).

Entrevista com Leda Bernardino (2016)

Em entrevista concedida ao Studio de Psicanálise, em fevereiro de 2016, Leda Bernardino fala sobre educação infantil e seus desafios na contemporaneidade.

20160131_133519-1-1 (2)

Psicanalista, analista membro da Associação Psicanalítica de Curitiba. Doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela USP. Pós-doutorado em Tratamento e Prevenção Psicológica pela Universidade de Paris 7. Pesquisadora FAPESP. Autora, entre outros, do livro “O que a psicanálise pode ensinar sobre a criança, sujeito em constituição” (Ed. Escuta).

Studio de Psicanálise:  Leda, em maio você estará em Maceió para conversar sobre as dificuldades em educar crianças e jovens nos dias de hoje. Entre as diversas dificuldades existentes, na sua opinião, quais são as que nos desafiam mais? E como podemos lidar com essas questões na busca de soluções e, até mesmo, trabalhar na perspectiva de prevenção destas dificuldades.

Leda Bernardino: Penso que todas as épocas trazem desafios importantes para os educadores – sejam pais ou professores. Na nossa época lidamos, além disso, com mudanças estruturais importantes na sociedade, principalmente com o desenvolvimento galopante das tecnologias. Como a educação se dá num campo simbólico –  pois cabe aos pais e aos professores introduzir as crianças e jovens na organização cultural em que vivemos – viver em um mundo que dá cada vez mais importância às imagens e aos objetos enfraquece o diálogo, a força das palavras, das regras e das leis essenciais à convivência em sociedade.  A prevenção e a atenção a estas dificuldades começam desde o cuidado com a primeira infância e com os jovens pais, para que possam dar importância ao que realmente é essencial à educação: a transmissão da cultura através das palavras e das experiências vividas.

Como a teoria psicanalítica pode nos auxiliar nesta tarefa de educar nossas crianças e jovens?

A psicanálise é uma teoria que valoriza as palavras e seu alcance na constituição da subjetividade. Através da teoria psicanalítica, construída há mais de cem anos por vários clínicos que pesquisaram a fundo o psiquismo, conhecemos quais são as operações psíquicas fundamentais para que uma criança possa se tornar falante em nome próprio, para que se torne na sequência um adulto autônomo e responsável por suas escolhas. Assim, temos muito o que contribuir no debate com pais e professore, a partir desta ideia de educação no sentido amplo com a qual trabalhamos, pois, segundo Lajonquière, “educar é transmitir marcas simbólicas”.

Seja em nossos consultórios, nas escolas, na sociedade em geral, nos deparamos com um adulto em crise de identidade, confuso com seu papel frente aos mais jovens. No que isso tem contribuído para o tipo de dificuldades que temos encontrado? E como podemos lidar melhor com isso?

A modernidade teve esta característica de romper com as tradições e desvalorizar o passado em prol de um futuro sempre mais promissor; a pós-modernidade acrescentou a isto a extrema valorização da tecnologia e da ciência. Nestas bases, é difícil para o adulto valorizar o que tem a dizer sobre si mesmo e sobre o mundo perante os mais jovens. Ao negar a diferença de gerações, a diferença de sexos e a necessária hierarquia no sistema familiar, a sociedade atual deixa os adultos sem consistência para transmitir o que para eles mesmos é difícil de construir: sua identidade simbólica. Falar sobre isto é essencial para encontrar as vias simbólicas do diálogo, fundamental nas relações humanas.

Com o aumento de casos diagnosticados como TEA (Transtorno do Espectro Autista), hiperatividade, e até mesmo depressão na infância e adolescência, qual é o papel da escola nesta nova realidade? Qual a importância dos diagnósticos diferenciais? E qual o melhor encaminhamento possível?

Além dos desafios próprios à tarefa de educar, já situada por Freud como “impossível”, as escolas hoje se veem diante de uma nova demanda: fazer diagnósticos e lidar com alunos através de categorias clínicas e não escolares. É um grande dilema poder manter, ainda assim, a missão educativa e humanizadora que é a grande função da escola, em detrimento de uma demanda de cientificidade e de tecnicismo. É importante debater esta demanda, questioná-la, para dar ao aluno o lugar de aluno e considerar a possibilidade de respeitar a singularidade de cada um no processo de aprender e de socializar.

Como a psicanálise percebe a questão da inclusão escolar da maneira que tem sido feita, e como pode auxiliar para uma inclusão de qualidade?

Para a psicanálise que trabalha com a noção mais ampla de educação – no sentido que abordei acima, de transmitir marcas simbólicas – a inclusão é essencial como parte do tratamento das crianças com graves questões físicas, sensoriais e psíquicas. Somente o fato de a criança receber o lugar de aluno, próprio a todas as crianças, já é fundamental na formação de sua identidade. Uma inclusão de qualidade é aquela que realmente dá lugar ao aluno na escola, considerando sua diferença, mas atribuindo-lhe a possibilidade de ser um aluno como os outros. Este processo é importante não somente para o aluno de inclusão, mas para todos os alunos e para a escola, pois é transformador das relações, incita a questionar as soluções rotineiras e fáceis.

Perspectivas psicanalíticas para o processo de inclusão escolar de crianças com graves entraves psíquicos (2016)

EVENTO ENCERRADO

CONFERÊNCIA: “É POSSÍVEL EDUCAR? COMO EDUCAR CRIANÇAS E JOVENS EM TEMPOS DIFÍCEIS?”

Data: 13/05/16

Local: Auditório do Colégio Santa Amélia. Alameda Dr. Claudenor de Albuquerque Sampaio, 769, Farol, Maceió-AL.

Carga horária: 2 horas (com entrega de certificado, via email, em até 10 dias após o evento).

Os desafios do uso abusivo dos objetos eletrônicos, a exposição nas redes sociais, o excesso de telas e imagens e a falta de palavras organizadoras, o imperativo à felicidade, qual seria um bom lugar para pais e educadores.

Público-alvo: interessados no tema.

Investimento: R$ 20,00.

Inscrições: mediante depósito e envio do comprovante para o email studiodepsicanalise@gmail.com. Confirmação da inscrição será por email, em até três dias úteis após o envio do comprovante. No local, se houver vagas.

CURSO: “PERSPECTIVAS PSICANALÍTICAS PARA O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM GRAVES ENTRAVES PSÍQUICOS”

Data: 14/05/2016

Carga horária: 8 horas (com entrega de certificado, via email, em até 10 dias após o evento).

Questões diagnósticas atuais: os problemas científicos, clínicos e estatísticos do DSM V. A importância de diferenciar autismo e psicose no tratamento e na educação. Princípios psicanalíticos para uma educação inclusiva. A função da escrita na psicose. A função da Escrita no autismo. Exemplos clínicos e escolares.

Público-alvo: Psicólogos, Psicanalistas, Educadores, Fonoaudiólogos e áreas afins. Estudantes destas respectivas áreas.

Valores:

Estudante de graduação R$100,00
Profissional R$180,00

Sobre a conferencista

Leda Mariza Fischer Bernardino. Psicanalista, analista membro da Associação Psicanalítica de Curitiba. Doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela USP. Pós-doutorado em Tratamento e Prevenção Psicológica pela Universidade de Paris 7. Pesquisadora FAPESP. Autora, entre outros, do livro “O que a psicanálise pode ensinar sobre a criança, sujeito em constituição” (Ed. Escuta).

Comissão Organizadora:

Ana Sílvia Lang (CRP 15/2399)

Hélida Xavier (CRP 15/2973)

Luciana Carla Lopes de Andrade (CRP 15/3002)

Merylaura Porto da Silva (CRP 15/3045)

Raquel de Lima (CRP 15/3195)

Para fazer sua inscrição faça o depósito no valor correspondente à categoria (Estudante de graduação ou Profissional) e envie o comprovante para o email studiodepsicanalise@gmail.com. Confirmação da inscrição será por email, em até três dias úteis após o envio do comprovante. No local, se houver vagas.

No caso de Estudante, enviar também o comprovante de matrícula.

Palestra: Quem é a criança da Educação Infantil? (2016)

EVENTO ENCERRADO

Data: 17/03/2016 às 19h30

Local: Auditório do Harmony 2 (Trade Center). Rua Dr. José Afonso de Melo, 118 – Jatiúca – Maceió-AL.

Palestrante: Zulema Garcia Yañez

Os adultos na função educativa se interrogam como devem e podem educar as pequenas crianças. Os aportes teóricos, que visam estudos nos diversos campos do desenvolvimento infantil, contribuíram no entendimento e aprimoramento na construção dos conteúdos curriculares.

A educação infantil acolhe crianças cada vez menores, motivo pelo qual é necessário privilegiar e sustentar as estruturas que ainda estão em andamento, muito mais que insistir nas imposições pedagógicas.

A pergunta é, deste modo, o que deve ser priorizado na Educação Infantil?

Sobre a palestrante:

Zulema Garcia Yañez: Fonoaudióloga. Psicomotricista. Especialista em Educação Psicomotora. Membro da equipe clínica do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre. Coordenadora e docente do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão.

Comissão Organizadora:

Ana Sílvia Lang (CRP 15/2399)

Hélida Xavier (CRP 15/2973)

Luciana Carla Lopes de Andrade (CRP 15/3002)

Merylaura Porto da Silva (CRP 15/3045)

Raquel de Lima (CRP 15/3195)

Processos fundamentais na Constituição do sujeito – Intervenções psicanalíticas (2016)

EVENTO ENCERRADO

Data: 27/02/16

Local: Espaço Cultural Linda Mascarenhas – IZP. Endereço: Av. Fernandes Lima nº 1047 – Farol – Maceió – AL

Carga horária: 8 horas (com entrega de certificado). O certificado será enviado por email até o dia 11/03/16.

Em seu texto sobre o estádio do espelho, Lacan nos propõe três momentos em cujo transcurso o eu se vê arrancado de sua condição inicial real (o real-ich freudiano) caracterizada pela prematuração e lançado a brincar de ficção em ficção. Neste ponto interessa à nossa reflexão relacionar os três tempos da função especular. Primeiro momento: júbilo pela identificação com a imago totalizadora oferecida pelo olhar do Outro Primordial; Segundo momento: fading do eu corporal e surgimento de um eu ficcional por identificação a esse outro que somente habita no olhar e na voz do Outro Primordial; Terceiro momento: a imago que o Outro Primordial sustenta não sou eu senão um duplo de mim, inauguração da duplicidade (divisão) definitiva do eu que ocorreu, por esse processo, sujeito de um discurso ao mesmo tempo em que a pulsão não lhe permite suprimir seu corpo (ainda que o esqueça e o reprima). Perceba-se, então, que desse terceiro momento resta uma questão: temos por um lado o mim – resto na linguagem do corpo recalcado – e, por outro lado esse duplo e mim que não sou eu; então, onde estou EU? Identificação então, neste terceiro momento, a um significante (Nome-do-Pai) que marca sua posição em relação ao discurso que o precede.  É o momento em que o pequeno infans sobe em um ‘barco andando’, e é precisamente aqui que surge um problema (que a clínica nos coloca) que nos leva a indagar sobre um quarto momento especular, ou seja, um momento de identificação não vetorizado pelo Nome-do-Pai  senão pela apropriação de um traço que represente ao eu em sua função de negativa ao desejo do outro. Poderíamos então propor um quarto momento do estádio do espelho onde se tramitaria a inversão da função identificatória do arte-fato especular. Essa inversão onde o sujeito está mais na escrita que em seu corpo, mas também em ato de distanciamento do Outro, tanto em sua função Primordial quanto em sua Função Paterna. Como um analista, ou um terapeuta capaz de sustentar a posição da transferência, poderia intervir nesses quatros momentos, quando eles se detêm seja por qual causa for?

Programa do Curso:

1) O Estádio do Espelho e sua função na formação do eu.

2) Formações fundamentais do Inconsciente: sexuação, filiação, identificações;

3) O nascimento dos três registros (Real, Simbólico, Imaginário) na infância.

4) As representações do sujeito no discurso: objeto, fantasia, imagem, significante.

Público-alvo: Psicólogos, Psicanalistas, Educadores, Fonoaudiólogos e áreas afins. Estudantes destas respectivas áreas.

Valores:

Estudante de graduação R$100,00
Profissional R$180,00


Sobre o Conferencista

Dr. Alfredo Nestor Jerusalinsky – Psicólogo. Psicanalista. Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Membro da Associação Freudiana Internacional. Membro da Direção do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre/RS e Buenos Aires/ARG. Professor do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão. Presidente da Fundação para o Estudo dos Problemas da Infância. Professor de Pós-graduação da Unisinos e USP.

Comissão Organizadora:

Ana Sílvia Lang (CRP 15/2399)

Hélida Xavier (CRP 15/2973)

Luciana Carla Lopes de Andrade (CRP 15/3002)

Merylaura Porto da Silva (CRP 15/3045)

Raquel de Lima (CRP 15/3195)

Para fazer sua inscrição faça o depósito no valor correspondente à categoria (Estudante de graduação ou Profissional) e envie o comprovante para o email studiodepsicanalise@gmail.com

No caso de Estudante, enviar também o comprovante de matrícula.

A inscrição também pode ser feita na loja STAMP Camisetas e Acessórios. Endereço: Av. Prof. Sandoval Arroxelas, 480, Ponta Verde, Galeria Ivone Mendes, Maceió/AL. Horário de funcionamento: Seg a sex: 9:30 às 19:30.  No local, se houver vagas.

Sugestão de hotel:

Ritz Plazamar Hotel Maceió

Rua Carlos Tenório, 105, Ponta Verde. Telefone: (82) 2121-4700

No momento da reserva informar que se trata da parceria com o Studio de Psicanálise.

Single: R$125,00

Duplo: R$165,00

Triplo: R$240,00

Conferência: Como é difícil ser mãe!

INSCRIÇÕES ENCERRADAS!

Data: 26/02/16 às 19h.

Local: Espaço Cultural Linda Mascarenhas – IZP. Endereço: Av. Fernandes Lima nº 1047 – Farol – Maceió – AL.

Carga horária: 2 horas (com entrega de certificado)

Jerusalinsky abordará a evidência da redução drástica das taxas de natalidade (estatísticas da OECD da ONU) e as razões dessa redução. Razões entre as quais cabe colocar as dificuldades de ser mãe atualmente pela multiplicação de obrigações que pesam sobre a mulher, a diversificação das opções de realização feminina que não passam necessariamente pela maternidade, o recuo da responsabilidade paterna, a debilidade atual dos laços familiares, as incertezas pelo futuro dos filhos.

Público-alvo: interessados no tema.

Sobre o Conferencista

Dr. Alfredo Nestor Jerusalinsky – Psicólogo. Psicanalista. Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Membro da Associação Freudiana Internacional. Membro da Direção do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre/RS e Buenos Aires/ARG. Professor do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão. Presidente da Fundação para o Estudo dos Problemas da Infância. Professor de Pós-graduação da Unisinos e USP.

Comissão Organizadora:

Ana Sílvia Lang (CRP 15/2399)

Hélida Xavier (CRP 15/2973)

Luciana Carla Lopes de Andrade (CRP 15/3002)

Merylaura Porto da Silva (CRP 15/3045)

Raquel de Lima (CRP 15/3195)

Problemas do Desenvolvimento na Infância a Adolescência – Abordagem Interdisciplinar

CentroLydiaCoriatO Centro Lydia Coriat de Porto Alegre é uma clínica interdisciplinar que desde sua fundação em 1978, dedica-se ao estudo, diagnóstico e tratamento dos problemas do desenvolvimento na infância e adolescência. Desenvolve atendimento clínico em diversas especialidades: estimulação precoce, psicopedagogia clínica, psicopedagogia inicial, fonoaudiologia, fisioterapia, psicomotricidade, psicanálise, psicologia e psiquiatria.

A transdisciplina é o que caracteriza a intervenção terapêutica da equipe, na qual a estruturação do sujeito se constitui no ponto de convergência.

Paralelamente ao trabalho clínico, o Centro Lydia Coriat desenvolve desde 1992, no Centro de Estudo Paulo César D’Avila Brandão, diversas atividades de ensino dirigidas a profissionais de diferentes formações acadêmicas.

Público alvo: Profissionais de saúde, educação e cultura, interessados no desenvolvimento infantil e seus problemas.
Duração: 4 semestres – Certificado de 420 horas.

Frequência:

  • Sexta-feira das 18h às 22h;
  • Sábado das 08h às 12h e das 13h às 17h.

Investimento:

  • Duas matrículas de R$ 210,00 em 2015 e 2016;
  • 24 parcelas de R$ 420,00 (com boleto bancário);
  • Orientação do TCC R$ 420,00

Local do curso: Instituto Carlos Conce. Av. Dr. José Sampaio Luz, 132, Ponta Verde, Maceió – AL, 57035-260. Fone: (82) 3327-7090.

Documentação:

  • Carta de intenção, currículo breve*;
  • Agendar entrevista de admissão;
  • 2 fotos;
  • 2 cópias do CPF;
  • 2 cópias da Carteira de Identidade;
  • 2 cópias do comprovante de quitação eleitoral;
  • 2 cópias do comprovante de residência;
  • 2 cópias autenticadas do diploma.

*Interessados enviar para o email do Studio de Psicanálise carta de intenção, currículo breve e telefone até o dia 20/01/2015, para agendamento da entrevista.

Disciplinas do curso:

  • Seminário Introdutório – A clínica interdisciplinar;
  • Eixos da Prática Clínica I e II;
  • Bases da Estimulação Precoce;
  • Desenvolvimento Neuro-Psicomotor e Patologias;
  • Processos do Pensamento na Criança I e II;
  • Psicopedagogia Inicial;
  • Metodologia;
  • Desenvolvimento Psicolinguístico – Clínica da Linguagem;
  • Campos Conceituais da Psicopedagogia – Clínica Psicopedagógica;
  • Campos Conceituais da Psicomotricidades – Clínica Psicomotora;
  • Psicopatologia do Lactente e da Pequena Criança;
  • Psicopatologia;
  • Psicopatologia da Infância;
  • Adolescência e Psicopatologia na Adolescência;
  • Clínica da Estimulação Precoce;
  • Direção da Cura dos Problemas do Desenvolvimento Infantil;
  • Seminário de Apresentação dos

 

CORPO DOCENTE:

  • Alfredo Nestor Jerusalinsky
    Psicólogo. Psicanalista. Doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Membro da Associação Freudiana Internacional. Membro da Direção do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre/RS e Buenos Aires/ARG. Professor do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão. Presidente da Fundação para o Estudo dos Problemas da Infância. Professor de Pós-graduação da Unisinos e USP.
  • Ângela Esther González
    Fonoaudióloga. Especialista em Problemas do Desenvolvimento pela
    Universidade Hélio Rocha em Salvador/BA. Professora do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre.
  • Beatriz Kauri dos Reis
    Psicóloga. Psicanalista. Mestre em Psicologia Social pela UFRGS. Professora do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA).
  • Elaine Milmann
    Psicopedagoga. Pedagoga Educadora Especial com Especialização em Ed. Infantil. Mestre em Educação pela UFRGS. Professora do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre. Membro da Associação de Psicopedagogia.
  • Gerson Smiech Pinho
    Psicólogo. Psicanalista. Mestre em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS. Membro da
    Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Professor do Centro de Estudos Paulo Cesar
    D’Avila Brandão do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre.
  • Julieta Jerusalinsky
    Psicóloga. Psicanalista. Doutora em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Especialista em Estimulação Precoce. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA) e do Centro Lydia Coriat. Pesquisadora vinculada ao Laboratório de Psicopatologia Fundamental da PUC/SP. Professora do Cogeae da PUC/SP no curso “Clínica Interdisciplinar com Bebê”. Professora dos cursos de especialização em Psicomotricidade das Universidades: UNIFACS/BA e POTIGUAR/RN. Autora do livro “Enquanto o futuro não vem – A Psicanálise na Clínica Interdisciplinar com Bebês” (Ágalma, 2008).
  • Maria Cristina Petrucci Solé
    Psicóloga. Psicanalista. Doutora em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Membro da equipe do Centro Lydia Coriat. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Professora da UFRGS
  • Mercês Sant’Anna Ghazzi
    Psicóloga. Psicanalista. Mestre em Psicologia pela PUC/RS. Membro da equipe e professora do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre.
  • Nilson Sibemberg
    Médico Psiquiatra. Psicanalista. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre
    (APPOA). Professor do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre. Membro participante da Pesquisa Multicêntrica de Indicadores de Risco para o Desenvolvimento Infantil do Ministério da Saúde e da FUSP.
  • Rejane Farias
    Psicóloga. Terapeuta em Estimulação Precoce. Especialista em Problemas do Desenvolvimento pela Universidade Hélio Rocha em Salvador/BA. Membro da equipe clínica e professora do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre.
  • Silvia Eugenia Molina
    Psicóloga. Psicanalista. Especialista em Psicologia e Clínica. Professora do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre. Membro da equipe de direção do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Coordenadora Estadual da Pesquisa Multicêntrica de Indicadores de Risco para o Desenvolvimento Infantil do Ministério da Saúde e da FUSP.
  • Zulema Garcia Yañez
    Fonoaudióloga. Psicomotricista. Especialista em Educação Psicomotora. Membro da Direção do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre. Coordenadora e professora do Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre.

Início previsto: 27 e 28 de fevereiro de 2015

Centro Lydia Coriat Porto Alegre
Fone: (51) 3311-0091
Email: lydiacoriat@terra.com.br
www.lydiacoriat.com.br

Studio de Psicanálise
Maceió – AL
Email: studiodepsicanalise@gmail.com

Livro da I Jornada do Studio de
Psicanálise: infância e adolescência

No período de 3 a 5 de maio de 2013, no auditório do CRP-15, em Maceió-AL, o Studio de Psicanálise realizou um evento que marcou para o grupo o encerramento de uma etapa: o Curso de Formação em Psicoterapia de Criança e Adolescente.
A I Jornada do Studio de Psicanálise teve como objetivo a interlocução e o estreitamento de laços entre profissionais que trabalham com a infância e a adolescência em Alagoas. Este livro é a compilação dos trabalhos apresentados nesta Jornada, constando todos os autores que desejaram e autorizaram a publicação.
Estão aqui reunidos diversos trabalhos de profissionais que atuam com a escuta psicanalítica na clínica, assim como em áreas distintas como a Fonoaudiologia, o Direito e a Pedagogia. Os textos evocam temas variados sobre a infância e adolescência por diferentes ângulos de discussão, dentre eles questões contemporâneas acerca de diagnósticos, educação, parentalidade, posição da criança na família, na escola e na sociedade.
O livro foi lançado na II Jornada do Studio (acesse aqui), nos dias 28 a 30 de novembro de 2014.

Entrevista com
Ligia Gomes Víctora (2013)

Em entrevista concedida ao Studio de Psicanálise, em outubro de 2013, Ligia Gomes Víctora fala sobre a Topologia e sua aplicação à Psicanálise.

ligia-gomes-vc3adctora

Ligia Víctora é Psicanalista. Membro da APPOA. Membro da ALI. Responsável pelos Seminários de Topologia da APPOA

O que é topologia? O que caracteriza a topologia?
A topologia é um ramo das Matemáticas – provavelmente o mais jovem. Aparece no final do século XIX, em textos de Poincaré e de Listing. Embora seus primórdios datem do século XVIII, com Euler e a solução para o problema das pontes de Königsberg, que envolviam uma lógica entre sete pontes que ligavam as três regiões da cidadezinha. No início foi chamada de Analysis situs, que significa o estudo da posição ou do lugar.
Caracteriza-se por ser uma “geo-não-metria”, pois não interessam as medidas de tamanho ou de ângulos, mas apenas as vizinhanças entre os pontos e certos invariantes que devem ser respeitados.

É possível afirmar que Freud fez uso da topologia?
Sim, ele tentava em seus esquemas utilizar a topologia, que chamava de “Topografia”. Embora ele fosse absolutamente contemporâneo da banda de Möbius, que foi criada (ou descoberta) em 1858 (Freud nascera em 1856) – ele não a conhecia. Se a conhecesse, teria tido respostas para certos problemas que o acompanharam por toda sua obra – como aquele de como algo “entra” no Inconsciente e como “sai” para o Consciente, embora ainda lá permanecendo.

Pode-se dizer que as figuras topológicas podem ajudar a identificar a estrutura clínica do Sujeito ou a posição subjetiva deste que se apresenta demandando uma análise?
A Topologia ajuda a compreender e a formalizar a Psicanálise, uma vez que precisamos sempre de outra linguagem lógica para poder afirmar que uma sentença é verdadeira. Lembrando que “estrutura”, para nós, significa a maneira como o sujeito lida com os significantes advindos do outro. Estas modalidades de reação – ou de implantação do nível simbólico – é o que nos diz se o sujeito é neurótico ou psicótico. Suas “relações com a realidade”, como diria Freud. E isto muda durante uma psicanálise.

Há especificidades para a psicanálise com crianças, adolescentes e adultos, no que se refere aos objetos topológicos?
Sim. Podemos pensar em figuras e nós diferentes para cada paciente. Cada um amarra seu nó do seu jeito, como diria Marc Darmon.

Em seu livro Topologia e Clínica Psicanalítica você sustenta a hipótese de que é possível haver migrações entre estruturas clínicas. Como a topologia ajuda a pensar essa questão de migração ou passagem de uma estrutura a outra?
Partimos do princípio de que há uma característica diferenciável para cada estrutura ou “variedade topológica” – como se diz em Topologia – e de que existe uma passagem possível entre as diferentes variedades, desde que se façam cortes e colagens, mantendo-se os mesmos pontos anteriores – o que se chama de “homeomorfismos não-isomórficos” ou “difeomorfismos”. Da mesma forma, podem-se operar cortes durante uma análise na fala do analisando, que irão fazer com que seu discurso se reorganize sob outras formas.
Os cortes são feitos pela interpretação, pontuações no discurso do paciente, etc. E se dão sempre através da palavra, é claro. Todo ato analítico se dá sobre e através da palavra.
A história do paciente continua a mesma, mas a maneira dele contar e lidar com ela pode ser muito diferente.

O que a hipótese das migrações lança como desafio para o trabalho clínico? Quais implicações trazem para os psicanalistas hoje?
Os diagnósticos nosográficos (por sintomas ou síndromes) – da DSM – ou nosológicos (por estruturas) – da CID – que aprendemos na Universidade, assim como os antigos rótulos das primeiras classificações das doenças anteriores a Kraepelin – que dividiam os loucos entre “insensatos”, “furiosos”, “imbecis”, etc… – são como rótulos fixos e não condizem com o que vemos em nossa clínica.
O que lidamos no cotidiano da psicanálise são, na maioria dos casos, pessoas com histórias extraordinariamente plásticas, maleáveis, e ansiosas por mudanças. Embora muitas se afeiçoem a seus sintomas e estes sejam persistentes, ou resilientes, observamos muitas vezes alterações do discurso compatíveis com passagens entre neuroses e mesmo da psicose à neurose e vice-versa. Os estereótipos psiquiátricos fechados e imutáveis não condizem com o que vemos, mas a topologia nos ajuda a compreender e formalizar o que se passa em nossa clínica.

Palestra “O nó do amor” e Lançamento do livro “Topologia e Clínica Psicanalítica” com Ligia Gomes Víctora (2013)

Palestra “O nó do amor” e Lançamento do livro “Topologia e Clínica Psicanalítica” com Ligia Gomes Víctora (2013)

EVENTO ENCERRADO

O nó do amor

Conferência de Ligia Gomes Víctora[1]

Qual a relação entre o nó borromeano e as fórmulas da identificação sexuada?” – perguntaram a Lacan (1974)[2] no Seminário Les non-dupes errent, e ele, a partir desta questão, desenvolveu o que eu apelidei de nó do amor.

Seria, a grosso modo, de que maneira se mantêm juntos um homem e uma mulher, ou seja, um par de seres tão heterodoxos quanto o sujeito e o objeto do seu desejo?

A questão é – será que este nó dá conta de uma especificidade que possa, finalmente, justificar ou esclarecer a diferença sexual?

Entrevista com Ligia Víctora

I Jornada do Studio de Psicanálise: Infância e Adolescência (2013)

EVENTO ENCERRADO

A realização da jornada visa estreitar e sedimentar laços entre profissionais envolvidos com as questões da infância e adolescência em nosso Estado e promover um diálogo e debate sobre o tratamento, atenção e cuidados que são endereçados às crianças e adolescentes no mundo contemporâneo.

O evento – que acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de maio de 2013, no auditório do CRP-15 – tem confirmada a presença de três conferencistas: Alfredo Jerusalinsky, membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA), Paulina Rocha, sócia-fundadora do Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL) e Ivan Corrêa, fundador e membro do Centro de Estudos Freudianos do Recife (CEF).

Sobre os conferencistas:

Alfredo Néstor Jerusalinsky. Psicanalista, Psicólogo, Mestre em Psicologia Clínica (PUCRS), Doutor em Educação e Desenvolvimento Humano (USP). Analista Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA) e Membro da Associação Lacaniana Internacional. Membro da Direção do Centro Lydia Coriat de Porto Alegre e Buenos Aires. Autor de artigos e livros como “Psicanálise e Desenvolvimento Infantil” que está na terceira edição, e tendo “Saber falar: Como se adquire a linguagem” editado simultaneamente no Brasil e na Argentina, pela Editora Vozes no Brasil e pela Editora Letra Viva em espanhol.

Ivan Corrêa: Psicanalista, fundador do Centro de Estudos Freudianos do Recife. Autor dos livros “Nós do inconsciente”, “A Escrita do Sintoma”, “Da Tropologia à Topologia”.

Paulina Schimdtbauer Rocha – Linguista, Psicanalista, sócia do CPPL e do Círculo Psicanalítico de Pernambuco, organizadora do livro “Autismos”, co-autora do livro “Autismo: construções e desconstruções”.

Alfredo Jerusalinsky e Paulina Rocha estarão à frente dos Cursos Pré-jornada, que acontecerão no dia 03/05, cada um com duração de 3 horas.

Cursos:

  • “O Acontecer Psíquico na Primeira Infância” – Paulina Rocha(Psicanalista, CPPL, Recife, PE). Dia 03/05/13 – 9h às 12h
  • “Bases Psicanalíticas para uma Nova Psicopatologia da Infância” – Alfredo Jerusalinsky(Psicanalista, APPOA, Porto Alegre, RS). Dia 03/05/13 – 14h às 17h.

Seminário do Studio de Psicanálise: “Infância e Adolescência na atualidade” (2012)

EVENTO ENCERRADO

Data: 19/10/12 (sexta-feira) – das 19h às 22h.

Local: Espaço Cultural Linda Mascarenhas

Conferencistas
Maria Helena Barros (Psicanalista, CPPL, Recife, PE).
Maria Cicilia de Carvalho Ribas (Psicanalista, CPPL, Recife, PE).

Objetivos: Promover um diálogo e debate sobre o tratamento, atenção e cuidados que são endereçados às crianças e adolescentes na atualidade. Para isso, buscamos ampliar o diálogo entre profissionais de diversas áreas (campos de saber) que compartilhem estudos e práticas sobre a Infância e Adolescência. Estes são conceitos construídos ao longo da história e da cultura, sendo impossível classificá-los em um único campo de saber e atuação. Nesta perspectiva, a temática abordada elencará os diversos saberes que a contemplam, entre eles: Saúde, Educação e Cultura.

Público-alvo: Psicólogos, Psicanalistas, Nutricionistas, Fonoaudiólogos, Educadores e áreas afins. Estudantes destas respectivas áreas.

Livro Topologia e clínica psicanalítica

Ligia Gomes Víctora é psicanalista, membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA) e A-M-A da Association Freudianne Internationale, com sede em Paris (conhecida também como Association Lacanienne Internationale).

Com um trabalho consistente na clínica psicanalítica desde 1980, e um dom natural para as Matemáticas, cedo interessou-se pela Lógica e pela Topologia de Lacan, sendo que buscou sua formação nesta área com matemáticos, por isso a precisão com que fala destes conceitos são rigorosos, porém com a ousadia e a delicadeza que são próprias do seu estilo. Responsável pelos seminários e oficinas de topologia na APPOA desde 1994, tem muitos textos publicados pelas duas associações a que pertence. Atualmente, seus seminários tratam sobre formalização da Psicanálise através das Matemáticas.

ONDE COMPRAR:
Livraria Viva (link com http://www.vivalivrariaeditora.com.br)

entrevistaLigia

studioDePsicanalise_entrevistaResenha

Curso de Formação em Psicoterapia de Criança e Adolescente CPPL (1ª turma: 2011-2013)

Curso de Formação em Psicoterapia de Criança e Adolescente CPPL (2ª Turma 2013/2014)

Curso de Formação em Psicoterapia de Criança e Adolescente CPPL (2ª Turma 2013/2014)

Cronograma do Curso de Formação em Psicoterapia de Criança e Adolescente – CPPL (1ª turma: 2011-2013)

MÊS DIA DA SEMANA DIA
NOVEMBRO/11 Sexta 18 Teoria Freudiana
Sábado 19 Teoria Freudiana
DEZEMBRO/11 Sexta 16 Teoria Freudiana
Sábado 17 Psicanálise de crianças: origens
JANEIRO/12 Sexta 20 Teoria Freudiana
Sábado 21 Workshop – Relação psicoterapeuta/paciente
FEVEREIRO/12 Sexta 10 Teoria Freudiana
Sábado 11 Desenvolvimento da criança – Sptiz
MARÇO/12 Sexta 09 Desenvolvimento – Klein
Sábado 10 Desenvolvimento – Klein
ABRIL/12 Sexta 20 Teoria do Amadurecimento – Winnicott
Sábado 21 Teoria Freudiana
MAIO/12 Sexta 18 Enquadramento / Transferência / Interpretação
Sábado 19 Teoria do Amadurecimento – Winnicott
JUNHO/12 Sexta 29 Teoria do Amadurecimento – Winnicott
Sábado 30 Enquadramento / Transferência / Interpretação
JULHO/12 Sexta 20 Desenvolvimento – Lacan
Sábado 21 Workshop – Relação Psicoterapeuta / Paciente
AGOSTO/12 Sexta 10 Desenvolvimento – Lacan – Fase do Espelho
Sábado 11 Desenvolvimento – Françoise Dolto
SETEMBRO/12 Sexta 22 Avaliação Psicológica – Casos
Sábado 23 Clínica – Primeiras Entrevistas / Pais
OUTUBRO/12 Sexta 05 Psicopatologia Freudiana
Sábado 06 Teoria Freudiana
NOVEMBRO/12 Sexta 02 Psicopatologia Freudiana
Sábado 03 A Clínica da Infância
DEZEMBRO/12 Sexta 07 A Clínica da Infância
Sábado 08 A Clínica da Infância
JANEIRO/13 Sexta 25 A Clínica da Infãncia
Sábado 26 Intervenção em Grupos
FEVEREIRO/13 Sexta Dificuldades Escolares
Sábado Dificuldades Escolares
MARÇO/13 Sexta A Clínica com adolescentes
Sábado A Clínica com adolescentes
Abril Sexta Políticas Públicas e Saúde Mental
Sábado Workshop – Planejamento Profissional